Por: Admin - 30 de Novembro de -0001
A Previdência Social aponta que somente no Brasil, em 2009, ocorreu cerca de uma morte a cada 3,5 horas, motivada pelo risco decorrente dos fatores ambientais do trabalho, e pelo menos 83 acidentes e doenças do trabalho foram confirmados a cada uma hora na jornada diária. No total, foram registrados 723,5 mil acidentes do trabalho com predominância do sexo masculino e pessoas na faixa de 20 a 29 anos, com a indústria respondendo por 48 por cento dos acidentes. Ferimento ou fratura de punho e mão foram as principais consequências e respectivas partes do corpo mais atingidas.
É neste contexto e alinhados à política corporativa da refinaria em estudo, que tem entre suas orientações o estímulo ao registro e ao tratamento das questões de segurança, que implementamos uma solução econômica e eficaz em busca de um ambiente de trabalho mais seguro. A criação de um grupo de trabalho com o intuito de apontar, de maneira clara e objetiva, causas e soluções para redução e mitigação de acidentes que, na maioria das vezes, poderiam ser facilmente evitados.Segundo o plano básico desta organização, cabe a uma de suas unidades fazer/administrar empreendimentos e prestar serviços de engenharia em condições pactuadas entre as áreas de negócios e a Engenharia, garantindo o cumprimento das legislações pertinentes, das diretrizes e orientações de todas as unidades da empresa, com responsabilidade social e ambiental.A área de Engenharia, dentro da estrutura organizacional, está subordinada à Diretoria Geral, que tem o QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde) como uma de suas gerências.
Indicadores
Até meados de 2009 a gestão de SMS da empresa era feita usando as ferramentas corporativas (auditorias comportamentais, listas de verificação, auditorias internas e externas, etc.) e ferramentas locais (inspeções diárias de campo, inspeções gerenciais semanais do cliente e da gerência da empresa).
Entretanto, um alerta acendeu quando os indicadores de gestão do empreendimento começaram a demonstrar que algo não estava bom: os acidentes sem afastamento estavam oscilando muito próximos do limite máximo estabelecido pela companhia à época, que era 8,00 (Gráfico 1, “Taxa de frequência de acidentados sem afastamento/2009”), e os afastamentos, que não tinham ocorrido no primeiro semestre, iniciaram numa tendência crescente, inclusive alguns com alta gravidade (Gráfico 2, “Taxa de frequência de acidentados com afastamento/2009”).
Confira o artigo completo na edição de novembro da Revista Proteção.
Fonte: Revista Proteção
Foto: Divulgação EBE – Empresa Brasileira de Engenharia
Data: 06/11/2012
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